Tal como se adivinhava, com o formalizar das listas de candidatos
aos diversos órgãos autárquicos, subiram de tom as críticas e as
provocações habituais, por parte daqueles se preocupam mais em apontar
defeitos aos outros do que fazer jus às suas próprias virtudes.
A não ser que, à míngua das suas virtudes, não tenham alternativa senão
tentar encontrar efeitos nos outros, convenhamos que esta forma de
alguém se pretender valorizar é, no mínimo, pouco séria, para não dizer
pouco democrática.
Sobretudo quando vinda daqueles que se reclamam defensores da democracia!
Ou terão ficado demasiado apreensivos com o facto do movimento
“INDEPENDENTES POR FAFE” ter apresentado listas de candidatos a todos os
órgãos A QUE QUIS CONCORRER, o que, creio, suplanta qualquer uma das
outras forças políticas de Fafe?
Com candidatos de grande qualidade, capazes de cumprir os programas com que TODOS se vão apresentar aos Fafenses!
Com candidatos que estão neste processo e neste movimento PORQUE
QUEREM, sem pressões!... ou outro objectivo que não seja
disponibilizar-se para ajudar o seu semelhante, dando-lhe a mão, a suas
capacidades, o seu trabalho, na tentativa determinada de atenuar os
problemas que, todos os dias, lhe são colocados, impostos, por quem
tinha e tem a estrita obrigação de velar por aqueles que é suposto
representar – foi esse o mandato que todos lhes conferiram e, portanto,
também os Fafenses – e tarde ou nunca o fazem! E que, tantas vezes,
fazem exactamente o contrário!
Com candidatos que afirmaram a sua
liberdade de escolha, sem olharem aos constrangimentos a que alguns
foram sujeitos, clamando em voz alta que este é o caminho em que
acreditam, o caminho que querem trilhar e que sabem ser o da
solidariedade e o da responsabilidade.
Assumindo que será um
trabalho árduo, mas aliciante, porque tem como destinatárias as pessoas,
as suas mais elementares necessidades, o bem comum, em resumo!
Sabemos que com os INDEPENDENTES POR FAFE estão, de corpo e alma,
“apenas” os nossos concidadãos que, tal como os candidatos, querem estar
e podem estar, sem receio de vir a ser ignorados, ostracizados, ou até
prejudicados!
Mas tenham todos a certeza de que este “apenas”
significa muita gente, gente suficiente para nos transmitir uma enorme
confiança no sucesso destas candidaturas!
Contudo, há ainda os
outros, aqueles que só podem estar connosco “de alma” (porque há quem,
tantos anos depois de Abril, teime em restringir-lhes a liberdade!). A
estes diremos: não desistam da democracia, não desistam da cidadania,
porque esta é, também, a nossa luta.
E juntos, de mãos dadas como
todos sabemos que estamos, vamos operar a mudança que urge, que Fafe
reclama e as pessoas mais do que merecem!
José Manuel G. Domingues, In Notícias de Fafe